segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Responda-me

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Responda-me


Como dizer sem dizer?
Como sentir sem sentir?
Como é possível a entrega sem entregar-se?
Como esquecer-te se não fico sem pensar em ti?

Como explicar um amor de outros tempos
Se ainda não me entreguei a ti?
Que saudade é essa que sinto
Que sufoca e dói a alma?

Que dor é essa que me faz
Sofrer e que me alivia em poder sentir?
Que magia existe no querer ter e não ter?
Que sentimento é esse que dilacera as vísceras
Mas proporciona prazer?

Que música é essa que ouço ao longe
Que faz a minha alma levitar?
Que mistérios me fazem crer
Que tu és quem espero
E tanto quero?

Que estrada caminhas?
E que ares respira?
Por onde andas?
Para onde vai ou quando chega?

Quem és tu que me toma
E que toda noite carrega-me contigo?
Meus sonhos não são mais meus
Meus desejos são todos teus...

Responda-me
Para que eu possa
Abrir os olhos
Olhar para ti
Viver tudo aquilo
Que em sonho senti...

Responda-me!!!

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um vulcão

Um vulcão


Vulcão
Furacão
Coração
Emoção
Devoção
Pulsação
Explosão
De corpos
Os nossos
Sedentos
Vorazes
De amor
De calmaria
Beijos
Molhados
Intensos
Doces
Longos
Corpos
Os nossos
Entrelaçados
Grudados
Colados
As mãos
As nossas
Tocam-se
Procuram-se
Acham-se
Corpos
O meu
O teu
Os cheiros
Misturam-se
Exalam
Amor
Calor
Desejo
Saudade
Afeto
Bocas
A tua
A minha
Calam
Falam
Gritam
Sussurram
Palavras
Desejos
Quero-te
Espero-te
Amo-te
Aqui

Hoje
Parece tão longe
Mas tu sabes
Que estás sempre
Aqui
Colado
Atado
Em mim
Para mim
Dentro de mim
Um vulcão
Calmo
Sereno
Que espera
Ansioso
Para explodir
A alma
O corpo
A boca
De desejos
Contidos
Que chama
E pede com calma
Que espere a hora
Para explodir
Pode ser hoje
Amanhã
Mas, é nossa
Só nossa
E ninguém
Roubará
Só nos resta agora
Saber esperar
A hora...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Almas Gêmeas

Almas Gêmeas


Um no olho do outro
Um o reflexo do outro
Seres plenos de luz e harmonia
O amor é o laço de união
Plenitude, serenidade
Corpos fecundos
Harmônicos
Iluminados
Não precisam dizer muito
O pouco sempre é tudo
O tudo é o suficiente
São feitos da mesma essência
Partilham os mesmos ideais
São palavras escritas e sentidas
Segredos partilhados
Sonhos vividos
Em um tempo distante
Livre de qualquer tempo
Memórias das almas
Que unidas são únicas
Mesmo que ainda distantes
Um encontro
Um olhar
Aquele olhar
Um beijo
Selado
Marcado
Num encontro
Esperado
Sonhado
Sofrido
Um dia
Uma noite
Noites e noites
Tão longe
Tão perto
Um nó na garganta
Um aperto no coração
Dois adolescentes
Esperam
Desejam
Um encontro
De olhos
De mãos
De copos
De lábios
Unidos
Unindo
Dois corações
Em um encontro
De almas gêmeas
Unidas em um só coração...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um suspiro, um gemido... Ah!!!

Um suspiro, um gemido... Ah

Um suspiro
Um gemido
Um olhar
Um arrepio daqueles que tiram o ar...
O corpo está em ebulição
Os lábios secam de tanta paixão
E da boca uma só palavra não sai
Penso em ti ...
E aquela danada saudade
Ah, Como dói
Toma-me a mente
E ela me trai
Faço um esforço para que
Não ocupes tanto o pensar
Mas quem comanda é o coração
Que não pensa e entrega-se
A esta paixào...
Quisera pudesse embrulhar
O meu corpo no teu
E ficar..
A vontade que tenho
É misturar-me a ti
E saber como vou poder prosseguir
Se volto, se fico
Se venho ou não vou
Mas agora vou jogar fora
A minha razão por aí
E deixar que os meus sentimentos
Que estão vivos intensamente e em ti
Possam saber para onde devam ir
Chegar e ficar
Ir ou morar
E as palavras
Que estão sempre soltas no tempo
Ou no ar
São pérolas de encanto e desejo
Vivos em meu olhar
Que minhas mãos
Escrevem sem pensar
Deixam-me zonza de tanto pensar
Mas suspiro e sinto a vida em mim
O gemido está guardado para ti
O meu olhar quer encontrar o teu
Para que meu corpo em ebulição
Sinta aquele arrepio
E os meus lábios que secam
Molhem nos teus
E que minha boca
Possa dizer
O quanto eu quero
E posso amar você...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fogem as palavras...

Fogem as palavras...


Hoje fogem as palavras
Fogem do papel
Flutuam como plumas
Piscam como vagalumes
Transformam-se em canção
Brilham como estrelas

Hoje fogem as palavras
Procuram abrigo no perfume das manhãs
No calor do sol
Nas nuvens, na lua
No som do vento
Nas ondas do mar

Hoje fogem as palavras
Transformam-se em brisa
Voam nas asas dos passarinhos
São flores no campo
Um sorriso de criança
O sabor de frutas frescas

Hoje fogem as palavras
Do livro que já li
Dos que ainda vou ler
Da música que não canso de ouvir
Fogem da vida para o palco
Do palco para a vida

Hoje fogem as palavras
Da minha boca
Da minha alma
Do meu coração
Dos meus lábios
Do meu corpo

Hoje fogem as palavras
Transformam-se em amor
Em vulcão de desejos
Em beijos longos, molhados e quentes
Em noites de entrega
De volúpia, de paixão
Fogem as palavras todas
Voam para ti
Para que saibas
O quanto estás em mim..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma .”

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A plenitude do ser...





































A plenitude do ser...

Se pudesse seria todas as suas respostas
Para tantas perguntas que rondam o teu ser
Se pudesse seria a lágrima que escorre em teu rosto
Que mesmo querendo não sabes o porquê
Se pudesse seria a tua paz
A tua calma que tanto anseias em poder ter
Seu pudesse estaria agora
Olhando para ti e segurando tua mão
Mostraria a beleza que está dentro de ti
Se pudesse seria o abraço apertado
O beijo não dado
O amor não vivido
Se pudesse agora seria o teu colo
Que mima que aquece o teu corpo doído
Se pudesse seria a tua coragem
Que mesmo escondida está viva e latente
Se pudesse seria o teu mais lindo sorriso
Teus sonhos esquecidos
Em noites mal dormidas
Por nào saber para onde ir
O teu rir ou chorar
Quisera eu pudesse diminuir a distância
E por alguns instantes descobrir o teu sentir
Ao olhar-me nos olhos, ouvir a minha voz
Talvez o meu sexto sentido que é sempre
Tão preciso possa por mim responder
O homem amargurado
Que tu achas que és
Tem medo do novo
Do adolescente que renasceu em teu ser
Aflorou nas mãos frias, no frio na barriga
No gosto do beijo perdido no tempo
No sangue que ferveu
E trouxe de volta sentidos guardados
O nó na garganta
A dor no peito
Do homem menino
Poeta errante
Que teme as próprias palavras contidas
E que estão escritas na poesia
No texto do eterno amante
Da vida, do amor
E que em forma de dor
Grita por alguém
Que mesmo distante
Está presente em todo o teu ser
Juntos somos a palavra contida
Somos a poesia que diz tudo
Somos os sentidos todos em um
O calor dos corpos
Os beijos ardentes
O sorriso mais lindo e feliz...
Um sonho?
Talvez seja...
Mas são eles que alimentam o meu ser...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Mente, Semente, Dormente...

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Mente, Semente, Dormente...


Penso no voo do anjo perdido
Caído, sofrido...
Entregue ao choro desmedido

São dores sentidas
Feridas antigas
Lágrimas ressentidas

O coração é semente
O amor é latente
Sua mente é dormente

O corpo é um templo
De amor e dúvidas
Medos sem nexo

Sua boca cala
Palavras desejos
Contidos num doído silêncio

Seus lábios desejam
Imploram por beijos
Desejados  sonhados

O anjo sofre
Chama-me sem saber
Que estou ao teu lado
Cuidando e orando
Para que encontres
A luz, o caminho
Para que possas seguir
Seu voo tranquilo
E que a felicidade
Esteja sempre contigo

Voe meu anjo
Que mesmo de longe
O meu coração
Sempre estará
Batendo junto ao teu
Voe meu anjo
Serás para mim
Sempre muito querido
Voe, voe meu anjo
Espero-te encontar um dia
Mesmo  que seja para lá do infinito...

Maribel Santos
‘Minha boca, janela da minha alma.”

Atados, Colados...

Atados, colados...

O meu corpo no teu
O teu no meu
Inteiros entregam-se
Na mente que quer
O corpo, o gosto
O ter e o querer
Sou eu em você
Você em mim
Um doce querer doce
Um desejo latente
Velado
Calado
Sonhado
Pensado
Você um pedaço de mim
Que não pede
Implora
Que fique
Que cole
Que faça de mim
O sonho sonhado
O gosto do corpo suado
Da boca molhada
Que pede e diz
Palavras de amor
Mastigadas pelo vento
Levadas pelo tempo
Que sente saudade
Do toque guardado
Do amor não vivido
Do abraçado perdido
Solto no ar
Eu aqui me entrego
Inteira e feliz
Ao meu sonho sonhado
De estar em você
E você em mim...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

domingo, 14 de novembro de 2010

Sombras à sombra

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Sombras à sombra

Sombras
Sobras
Nossas, minhas
Vossas...
Assombram???
Não, encatam
Cantam
Dançam
No palco
Na vida
O canto
O pranto
Encantam
Sombras à sombra
Na noite
No dia
Um risco
Uma sombra
Que reluz
A vida vivida
A voz dividida
Ir ou ficar
Sobras, não?
Sombras misturam-se
Enrolam-se
Um pedaço de mim
Que saiu por aí
Dançando
Cantando
Para ser mais feliz..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”
eu

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um adeus, até breve ou até já?

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Um adeus, até breve ou até já?


O meu abraço não é de adeus
As minhas palavras não são de tristeza
O meu olhar não é de dor
O meu abraço é recheado de amor
Venho a ti para dizer
O que sinto
E desejo que sejas feliz
Por momentos penso
Em tuas palavras de dor
Dúvidas, segredos, medos,pavor
E penso em tudo que não pude dizer
Nos olhares que não trocamos
Como seria o nosso encontro?
Busco entender o não entendido
Procuro descobrir o que faz sentido
E sei que estás um pouco perdido
Olho em volta
E vejo um futuro
Uma luz, um caminho seguro
Mas, penso em ti
Como estará?
Por onde andas meu doce amor?
Só digo hoje
O que aqui deixo escrito
O meu amor e afeto ainda estão contigo...

Maribel Santos
‘Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Serena sereia do amor...

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Serena sereia do amor...


A sereia é serena
Silêncio, calmaria...
O mar abriga os desejos da sereia
Que canta e espera com calma
O amanhecer de mais um lindo dia
Dias de pura magia esperam pela
Doce e encantadora sereia

Serena é a sereia
Que sabe que o momento
É de espera e de sabedoria
O coração mostra caminhos
Os olhos guiados pela alma
Olham o belo
Contemplam o que está distante

A sereia é serena
Mergulha em pensamentos
Alimenta seus sonhos
Sabe que o amanhã reserva surpresas
Ela sabe esperar..
Sabe que o amor está por chegar
E virá banhado pelas ondas do mar

Serena é a sereia
Que com o seu cantar
Compõe lindas canções de amor
O seu cantar é doce, suave, embriagador
Mas, não são todos que ouvem
Apenas aquele que se deixa levar
E se entrega ao feitiço do amor

A sereia é serena
Se entregue aos seus braços
Ouça suas juras de amor
Mergulhe em seu corpo
Misture-se aos sabores
E cores da linda sereia
Seus lábios são favos de mel

Serena é a sereia
Que seduz, enlouquece
Aguça sentidos
Seu corpo é morada
Abrigo, calor
Não tenha medo
Se entregue para a sereia do amor...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A cançào do vento

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A canção do vento...

Hoje acordei com o vento
Soprava  suave como melodia
Chegou de mansinho em meus ouvidos
Parecia uma canção de amor

Fiquei embriagada com tamanha beleza
Me senti flor
Me vesti de calor
Deixei-me levar pelas ondas do vento

O meu corpo ganhou asas
E uma magia tomou conta de mim
Podia eu agora voar e chegar a ti
Mas onde está doce amor?

Que dia mágico é este
Que não tenho você junto a mim?
De que me servem as asas se não sei para onde voar?
Será que você já está voando pra mim?

São tantas perguntas
Que ficam  a rondar
Mas o meu coração abranda o meu ser
Ele vibra e sente o teu querer

Uma brisa suave e doce
Toca o meu rosto
Beija o meu lábio
Envolve o meu corpo

São ondas de amor
Que vem de você
Sinto um perfume
Que me faz levitar
Sinto tuas mãos
Que seguram as minhas
E começo a chorar
São lágrimas de emoção
De felicidade
É você que chega devagarinho
Para saciar a minha saudade...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”
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domingo, 7 de novembro de 2010

Tua refém

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Tua refém


Uma luz, um cheiro
Um gosto, um som
Um calor, um sabor
São misturas de mim

Uma palavra encantada
Um nó na garganta
A saudade que chega
Apossa-se de mim

Sentimentos insanos
Devaneios profanos
Percorrem meu corpo
Acordando o meu ser

Sede de amar
Sentir e querer
Um abraço, um beijo
Quero todo o teu ser

Ah, que felicidade
Seria agora estarmos juntos
Olhar-te nos olhos
Entregar-me a ti

Meu coração clama
Inflama a chama
E te quer aqui
São emoções e temores

Que fazem de mim tua refém
Lançaste um feitiço
Poderoso e eficaz
Que me deixa no chão ou faz-me voar...

Que poderes são estes
Que me deixam sem ar
E nenhuma palavra consigo falar...
Vejo-me flutuar

Quero beijos
Abraços
Carinhos
Carícias
Colinho
O teu corpo
Ficar.. Ficar
E em teu colo morar...

Maribel Santos
"Minha boca, janela da minha alma."

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Falam meus olhos







































Falam meus olhos

Já não são os meus olhos que olham
Eles falam ...
Já não são meus ouvidos que ouvem
Eles procuram...
Já não é mais a minha boca que fala
Ela ouve...
Já não é o meu coração que bate
Ele sente...
Já não são os meus pés que caminham
Eles choram...
Já não são mais os meus braços que abraçam
Eles sorriem...
Já não são as minhas mãos que escrevem
É minha boca que é janela da minha alma
Sou guiada por todas as mudanças do meu ser
Meu corpo beija o teu beijo
Meu corpo sente a tua pele
Meus sonhos sãos os teus
O meu sentir é magia
Puro êxtase
Já não sou dona dos meus sentidos
Rouba-me as horas de sono
Invades os meus pensamentos
Já não sou mais dona de mim
Tu és dono absoluto de tudo
Então me pergunto:
O que será de mim?

Maribel Santos
“Minha boca,janela da minha”.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nào deixarei...

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Não deixarei


Ah, doce amor
Eu não deixarei morrer
Em mim a saudade
A ânsia de ter-te
Não deixarei morrer
O brilho dos meus olhos
Onde tu habitas
Não deixarei
Que a chama que arde
E queima o meu ser se apague
Ah, doce amor
Não morrerá em mim
Nem a dor que aperta
O meu coração e que me sufoca
Tira-me o ar
Não deixarei de sentir
O nó na garganta
A boca seca
O tremor das minhas mãos
Não deixarei morrer
Aquele frio na espinha
Que sobe e desce
Sem cessar
Não quero deixar de sentir
Cada sensação que faz o meu corpo trepidar
Meu doce amor
Não deixarei morrer em mim
Tudo que me leva a ti
Não deixarei morrer em mim
A única coisa que me faz viver
Você...

Maribel Santos
“Minha boca,janela da minha alma.”

Feito tatuagem

Feito tatuagem


Descobrir
Procurar
Investigar
Em cada sentir
Cada palavra
Dita ou que ainda será
O som do silêncio
De corpos nus
Que se desejam
Querem-se
Procuram-se
O quente
O frio
O doce e o sal
O riso
A lágrima
Qual o gosto do gosto?
Que alquimista faria tal mistura?
Os cheiros exalam
Dos corpos que se procuram
Acham-se
Dançam um balé
Sincronizado e sensual
De magia e de uma beleza indescritível
Os olhos se acham
São dois corpos
Que se fazem um
Dois seres que se encontram
São unos neste amor
Lágrimas não de dor
Mas de amor
De desejos contidos
Amam-se
Descobrem que até então
Nada sabiam
Descobrem juntos
Os sentidos
Despertam o paladar
O olfato
Juntos seus corpos são pura magia
Uma sinfonia perfeita
Uma canção que toca
A alma
O ser
São dois corpos
Amantes
Felizes em toda a plenitude
Moldam-se
Ao prazer e ao êxtase
Entregam-se com loucura
Saciam a sede do amor e de amar
Loucura?
Paixão?
Amor?
Que seja uma louca paixão com amor
Colam-se feito tatuagem
O medo se foi
Para que o amor ficasse
No espaço vazio
A verdade da entrega
O querer ter e ter
E poder ter acalma a alma
A minha
A tua
Dois seres inteiros
Plenos
Dois corpos desenhados
Colados grudados
Um no outro
Como tatuagens
Aqui escritas
Por dois seres
Que se acham
Que se descobrem
Um no outro

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Hoje sou uma fada!!!

Eu
Hoje sou uma fada!!!

As fadas podem tudo!
Não é assim que aprendemos na infância?
Que delícia imaginar
Que por momentos
Posso ser uma fada
E chegar a ti como um sonho
Uma linda fada que por instantes
Toca a tua mão e com magia te leva
Para um mundo mágico
Um mundo iluminado por vagalumes
Encontrar duendes, silfos e elfos...
Agora te olho com olhos de fada
Sinta a pureza do meu ser
Sinta a magia deste encontro
Permita-se ao encanto
Hoje posso satisfazer seus desejos
Do mais simples ao mais ousado
Da criança que cresceu, mas adora sonhar
Somos só nós dois e podemos tudo
Vem, segure minha mão e não tenha medo
Confie em mim e deixe-se levar
Pelos mais belos e lindos sonhos
Eu sei que estão aí guardados
Experimente a liberdade de ser agora
Quem tu queres ser
Seja uma flor
Um cachorrinho
Um menininho sapeca
Brinque com o seu imaginário
Você pode ser tudo
Voe em sonhos a sua realidade
Olhe ao redor, o arco-íris abriu-se
E foi só para ti
Nuvens são tapetes
Que te levam para onde desejar ir
Sinta a leveza que envolve o teu copo
Sou a tua fada peças o que quiser
Agora, peço-te algo
Olhe para si
Vês o teu coração?
Não existe nada mais valioso
Mais sábio...
Mais iluminado...
Quando precisares de respostas
Por mais difíceis que possam parecer
Ele responderá
Eis a magia do teu ser
Não precisas ser um elfo ou duende
Basta ser você
Em toda a sua plenitude
E quanto a mim?
Sou uma menina grande
Que nunca deixa de sonhar..
Hora fada ou sereia
Mulher ou mutante...
Então já que podemos tudo
Vamos voar???

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O voo do meu anjo

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O voo do meu anjo


Ele abriu suas asas e voou...
Saiu do seu ninho e foi curar a dor
Sem mesmo saber saiu em busca de si
Respirou novos ares, descobriu lugares
Encantou-se com o novo
Embriagou-se do belo e já conhecido lugar
A alma aquietou-se no corpo sereno
O meu anjo voou..
Sentiu o vento em seu rosto
Degustou de todos os gostos
Seduziu-se com o divino
Com o sagrado e o profano
Vestiu-se de homem
Do seu homem interior
Que sabe seduzir
Sabe amar e se dar
O meu anjo fala de música
De poesia...
Aprecia  obras de arte
Estampadas em corpos esculturais
Sua voz soa como canção
A sua mão escreve uma oração
Mas é no palco que ele se faz
O teatro é mais que vida
É a sua religião
É o seu respirar
É o doar
É o ser que se faz ser
O meu anjo aqui se veste
Se despe de tudo
A alma levita
O corpo se entrega
E o anjo desempenha
O seu melhor papel
Ser apenas ele
Vestindo a sua carne
Aqui ele sabe
Quem é
O que quer
Para onde quer
E deseja ir
No palco ele é feliz
O meu anjo voou
De volta da vida para o palco
Logo voará do palco para a vida
Ele sabe que suas asas podem tudo,
Então ele sorri..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Amores... Desejos ardentes







































Amores... Desejos ardentes

Romeu e Julieta
Sansão e Dalila
Abelardo e Heloisa
Tristão e Isolda...
Sinto-me Julieta
Dalila, Heloísa, Isolda
Sinto um feitiço
Uma magia...
Um encanto...
Mãos transpiram, o corpo treme
A respiração fica ofegante
O coração parece sair pela boca
O s lábios secam
Um calor que sobe da cabeça aos pés
E ao contrário também
Os olhos, claro que brilham
E continuam brilhando
Ao olhar-me no espelho
Vejo algo que nunca vira antes
É um desejo ardente, terno e doce
Uma mistura que faz o meu corpo
Sentir prazeres desconhecidos
Assusta o querer
O querer ter e ainda não ter
O sentir sentindo
Cada pedaço do meu ser
É um despertar
De sensações e sentidos
E o corpo fala
Que sente a tua alma
O corpo chama
O teu para o meu
A minha boca pede a tua
Os meus lábios querem os teus
Meu corpo experimenta novos quereres
Quer o doce e o sal
O frio e o quente
O entregar e receber
Beijar ser beijada
Amar ser amada
Sorrir chorar
Falar e calar
Olhar procurar
Querer e ter
Tocar ser tocada
Amar e me entregar a ti
Amar e receber de ti
Viver, sentir
O amor verdadeiro
Sonhado e desejado
Por mim e por você
Então, sejas
O meu Romeu,
O meu Sansão,
O meu Abelardo,
E o meu Tristão
Serei a tua Julieta,
Tua Dalila,
Tua Heloísa
A tua Isolda
Serei todas mais
Que quiseres que eu seja
Sejamos Eu e Você
Protagonistas desta linda
E real história de amor

Maribel Santos
“Minha boca, Janela da minha alma.”

A volta da sereia

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A volta da sereia

Ela foi para o fundo do mar
Com esperanças de logo voltar
Voltar para encontrar o seu amar

Onde estará o amor da doce sereia?
Que mares navega o seu marinheiro?
Que terras caminha para o seu despertar?

Ele ouve ao longe o cantar da sereia
O seu cantar encanta, chama e seduz
E o marinheiro se deixa levar...

Ondas de amor chegam aos seus ouvidos
Que magia é essa que me tira os sentidos?
Para que mares navego se o rumo é desconhecido?

Mas o marinheiro ao longe avista
A linda sereia que canta e enfeitiça
Com sua linda voz o seu cantar

Ele já não mais acha o rumo tão desconhecido
A casa, o lar que lhe oferece abrigo
Sào os braços da linda sereia do mar

Os dois entregam-se e fazem juras de amor
O marinheiro já não sente as dores do desamor
E ao lado da linda e encantadora sereia
Começam a escrever uma linda história de amor

Maribel Santos
‘Minha boca, janela da minha alma.”

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