sábado, 8 de janeiro de 2011

Metades... Metades... Inteiras...




































Metades... Metades.. Inteiras...

Silêncio, saudade
Desejos, solidão
Dor, compaixão
Cores e sabores
Alegrias e tristezas
Amor e paixão
São metades inteiras de mim
Sou metade da metade
Que somadas são inteiras
Sentimentos misturados
Muitas vezes questionados
São metades inteiras de mim
Penso em ti
E encontro outras metades
Que somadas se juntam
E unidas misturadas
Mostram-me outras e outras
Metades de mim
Meu caminho
Andei metade
Para encontrar outras metades de mim
Metade enlouquece
A outra permanece
E fica entre as outras metades de mim
Amor e desejo
Riso e pranto
Alegria e tristeza
Luz e escuridão
Vida que quer vida
São todas as minhas metades em mim
Fé e descrença
Silêncio e dor
Chegada e partida
São sentimentos aflorados
Marcados e vivenciados
Por todas as metades
Que me fazem ser assim
Amante, carente
Apaixonada, demente
Apaixonante, confusa
Intensa, errante
Metades inteiras
Que busca e procura
Investiga e questiona
Encontro metades em mim
E as outras metades de mim
Encontro em ti
Meu doce e eterno
Meu querido querubim...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Um comentário:

  1. Manipulas as palavras como a máquina fotográfica. Poesias com palavras. Imagens poéticas. Sempre me emocionas, seja com uma ou com a outra!

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