terça-feira, 29 de março de 2011

Besame




































Besame



A noite estava perfeita
E ela com um friozinho na barriga, ansiosa
Esperava pelo encontro
Era o primeiro
Após várias conversas pelo telefone
Troca de e-mails
Chegou o dia
Escolheu um vestido novo
Lindo
Que estava guardado
Para uma ocasião especial
E era hoje
Sabe aquela sensação
Que sentimos quando adolescentes
Quando nos apaixonarmos pela primeira vez?
Era exatamente assim que ela estava
E não poderia ser diferente
Sempre foi muito só
O único homem que amou
Deixou marcas de saudade
Se foi muito cedo
Eram adolescentes ainda
Mas o tempo passou
E aquele amor ficou para trás
Lembranças e o gosto do não vivido
Do amor desconhecido
Mas, agora de repente
Ela se vê entregue a algo novo
E surpreendente
Calmo, sereno, maduro
Mas ao mesmo tempo
Leve, caliente, sedutor
Música
Luz de velas
Um bom vinho
Palavras suaves
Baixinho ao ouvido
Olhos nos olhos
E a irresistível
Vontade de beijar
A boca que fala
Palavras que já
Não são ouvidas
A boca sedenta
Pede claramente
Besame
Besame
Mucho mas...

Maribel Santos
"Minha boca, janela da minha alma.”

sábado, 26 de março de 2011

Despertar...








































Despertar...

Estou entregue em teus braços
E tu acordas
Todas as minhas mulheres
As minhas meninas
As bruxas
E santas
A mulher que se despe de pudores
Veste-se de desejos
Tira saias e se despe
Se mostra e dança
Toda nua
Leve
Lânguida
Faço-me de gueixa
E te dou prazeres e gozo
Beba-me
Embriague-se de mim
Sinta o meu gosto agridoce
Lambuze-se
Sinta-se inteiro em mim
Escrevo um poema
De desejos
E calor
Trago-te para mim
Ama-me
E se entregue
Para mim
Como se fosse
A primeira vez
Que está sendo
Amado e tão desejado
Assim...
Abra os teus braços
E viva essa loucura
Por mim
Por ti
Embriague-se de nós
Em um cálice
Que serve
Um amor
Em forma
De poesia
Escrita
Dita
Beba
Palavras
De sedução
Que o vento
Leva para ti
Que estás
Tão longe
E tão perto
De mim...

Maribel Santos
'Minha boca, janela da minha alma."

segunda-feira, 21 de março de 2011

Fênix... Fênix

Fênix, Fênix !!!


Como explicar o inexplicável?
Como entender o desconhecido?
E quantas perguntas ainda serão feitas?
Que sentimento é esse que me toma?
Viajo para dentro de mim
Caminho entre vísceras
Veias, órgãos, ossos, coração
Sou cada célula
Cada membro
Do corpo que mora em mim
Um corpo dentro do outro
Um ser que me chama
E grita
Quer vida
Vivida
Sentida
Cabeça, olhos
Sempre com o coração
A frente da razão
Alma de múltiplas mulheres
Que sagram
Renascem a cada amanhecer
Estão ligadas por veias
Veias latejantes do querer
Querer sentir
Deseja ter
Amar
Renascer
Viver
Viver
E viver
A vida
É urgente
Em mim
Renasço das cinzas
Sou Fênix
Fênix que surge
Do querer viver
Renascer
Resplandecer
Renasço inteira
Das cinzas do viver
O que mais posso querer?
Eu sou uma Fênix
E uma Fênix sempre serei !!!

Maribel Santos
"Minha boca, janela da minha alma."

sexta-feira, 11 de março de 2011

Leveza da alma



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Leveza da alma



A minha alma flutua
A minha alma brilha
A minha alma é como a lua
A minha alma canta
A minha alma emudece
A minha alma grita
A minha alma é a tua
A minha alma resplandece
A minha alma é pura
A minha alma dança
A minha alma é toda nua
A minha alma sorri
A minha alma seduz
A minha alma quer a tua
A minha alma sou eu
A minha alma é você
A minha alma sonha
A minha alma é leve
A minha alma é como pluma
A minha alma é como a neve
A minha alma é candura
A minha alma se despe
A minha alma se entrega
A minha alma procura
A minha alma me diz
Que ainda vou ser tua

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma”

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pensamentos que me dizem

Pensamentos que me dizem



Quantos pensamentos?
Quantas angústias?
Quantos desejos?
Quantos sonhos?
Sinto-me rodeada
De tantas perguntas
Que neste momento
Ficam sem respostas
Um turbilhão?
Um furacão?
Ou será apenas emoção?
Minha vida é urgente
É um retomar
Um renascer
Um florir
Sim, florir
Quero ser todas
As flores
As mais variadas cores
Perfumes
Formatos
Quero desabrochar
Em um lindo jardim
E espalhar minhas pétalas
Como rosas vermelhas
Que enfeitam um vaso
Um buque
Um altar
Que abençoa
Um amor sagrado
Quero ser o perfume
A beleza das folhas
Que anunciam o outono
Que está por chegar
Quero ser lindas rosas
Que chegam a tuas mãos
Em forma de versos
Ou como uma canção
Cantada
Sentida
Por palavras
Que respondam
Todas as perguntas
Que pairam no ar
Meus pensamentos
Dizem-me
Seja rosa
Seja folha
Seja o perfume das manhãs
Chegaste a tua hora
Podes desabrochar


Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 8 de março de 2011

Sou Mulher(e)s

Sou mulher (e)s



Renasço a cada instante
E o meu renascer é intenso
Vibrante e doce
Descubro-me
Olho-me
Vejo-me
Sinto-me
Sou eu
Sou muitas
Quero viver
Sonhar
Amar
Calar
Gritar
De dor
De prazer
Quero rir
De feliz
Por pouco
Ou muito
Ou nada
Sou feliz
Quero ser
Mais feliz
Quero sentir medo
E aprender sentindo
Chorar por amor
De saudade
E sentir toda
A intensidade
Que há em
Cada pedaço
Do meu ser
Sou eu
Aqui agora
Diante de mim

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

O longe é tào perto...

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O longe é tão perto


Caminho por lugares desconhecidos
Voo em ares por mim escolhidos
Para poder chegar perto de ti
São momentos de angústia
De dor e saudade
Que não encontro
Palavras para descrever
O que sinto por ti
No momento a única
Coisa que importa
É saber onde
Estás
Procuro
Investigo
E penso
Em ti
Meu doce amor
Não fujas
Não temas
O seu lugar é aqui
Ouça a minha voz
Que te chama
Venha
Minha mão está
Estendida
Para segurar a tua
Venha
Abra suas asas
Voe para mim
Não tenha medo
Meu doce
E querido anjo
Venha para mim
Para que possamos
Viver o nosso amor
Lindo, verdadeiro
E infinito como o mar
Que neste momento
Sopra uma brisa
Em forma de canção
Escrita por nossas mãos
Que será cantada
Por todos
Os anjos do céu
Voe amor meu
O longe é tão perto
Voe para mim
Espero-te
Voe sem medo
Abra suas asas
E venha para mim..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sexta-feira, 4 de março de 2011

Soprados ao vento...

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Soprados ao vento


A saudade invade
Toma conta de mim
Um nó na garganta
Um aperto no peito
O coração chega doer
É a saudade que sinto de ti
Que incomoda
Persiste
Faz-me ficar
Com a cabeça oca
Sinto falta de ti
Não sei explicar
E nem sei se quero saber
Só sei que sinto saudade
Saudade de ouvir tua voz
Saudade do abraço sonhado
Do beijo que ainda não roubei
Ou os tantos que ainda não dei
Saudade do teu cheiro
Saudade do teu gosto
Sinto saudade de ti
Um tempo
O vento
Uma brisa
Separam-me de ti
A lua
Tão linda lua
Esconde-se
Tímida
E espera o momento
De me levar
Para ti
Neste momento vou
Como brisa
Que sopra suave
Como beijos
Levados ao vento
Que tocam seu rosto
Seus lábios
Seu corpo
Sou beijos soprados
Levados pelo vento
Para saciar a saudade
Que sinto de ti

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”