sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Pedaços de mim...




































Pedaços de mim


Olhos
Boca
Braços
Mãos
Pernas
Pedaços de mim...
O respirar
Respira-me
O ouvir
Ouça-me
O enxergar
Enxerga-me
O sentir
Sinta-me
O falar
Fala-me
Os olhos
A boca
Os braços
As mãos
As pernas
O olhar
Olha-me
O beijo
Beija-me
O abraço
Abraça-me
Mãos que tocam
Pernas que se entrelaçam
O meu corpo
Pedaços de mim
Pedaços que falam
Que pedem
Vida vivida
Pedaços de mim
O sangue que corre nas veias
O suor que escorre no corpo
A saliva que umedece a boca
As lágrimas que molham o rosto
Estou viva
Seios
Barriga
Pescoço
Pedaços de mim
Pés...
Procuram um caminho
Para que eu possa
Ser tudo
Em tudo
Misturar-me
A cada pedaço de mim
E dizer a você
Vem,
Misture também
Teus pedaços aos meus
E vem, vem pra mim
Tu és doce amor
O meu mais verdadeiro
Pedaço inteiro de mim..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A Vida Pulsa

A Vida Pulsa


O sangue corre pelas veias
O coração pulsa forte
Os olhos procuram sentidos
A boca quer falar
Gritar
Pedir
Gemer
Silenciar
Beijar...
O corpo é vida
É prazer
É calor
É odor
Um grito contido
Um desejo escondido
Ou talvez reprimido
Ou ainda muito querido
A vida acontece
Aqui
Agora
É vida
Vivida
Sentida
Parida
O pulso pulsa
Pulsa o pulso
Pulsa o corpo
Que quer
Vida
Paixão
Amor
Desejos
Pulsa o corpo
Que geme
Que chora
Sorri
Implora
Por vida
Pulsa
O corpo
Voraz
E intensamente
Por vida
Pulsa
O corpo
Que quer
Loucamente
Uma ardente paixão
Pulsa
O corpo
Que procura
Outro
Corpo
Que pulsa
Que geme
Que ama
E quer
Somar
Unir
Os corpos
No prazer
Pulsam
Os corpos
Que agora
Estão entregues
E pulsam
O puro
E ardente
Amor e prazer
Pulsa..
Pulsa..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O meu olhar




































O meu olhar...


Olhos, janelas da alma
Portal do coração
Estrelas que brilham
Quando estamos felizes
Apagam-se com a nossa tristeza
Os olhos procuram
Investigam
Encontram
Buscam
Esperam
Procuram um sorriso
Investigam outros olhos
Encontram o belo
Em variadas formas e cores
Buscam os sonhos
Esperam um amor
Olhos que querem
Um olhar dentro do olhar
O olhar a alma
O olhar que sente
E que quer ser sentido
Olhos que desejam
Olhar de desejos
Olhos que amam
Olhos que falam
Olhos que silenciam
Olhos que te procuram
Olhos que querem te ver
Mas..
Quando te olho, não te vejo...
Mas quando o meu coração te olha...
Ah, aí sim eu vejo a tua alma

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A espera

A espera


A noite alonga-se
A lua me olha
E me diz que está na hora de dormir
O sono não vem
Os sentidos todos afloram
Acordam ainda mais
Um corpo aceso
Quente, vivo
Claro, penso em ti
Penso o quanto de ti está em mim
Das palavras trocadas
Dos desejos partilhados
Do sofrimento que é estar distante
Penso como será o encontro
A troca de olhares
O segurar das mãos
O abraço
O beijo
O gosto
Desenho palavras
Que foram bordadas
No tempo
As minhas
As tuas
Falamos tanto do encontro
Que ele já assustou
Já marcou nossos corações
Já esfriou por medo
Mas a saudade fala mais alto
Ela sempre fala
É a nossa guia
O nosso elo
Sentimos falta
Do que ainda não vivemos
Eu sei sem que me digas
Do teu medo
Que é o meu
Eu sinto aquilo que tu sentes
Mesmo não querendo
Mesmo por vezes fugindo
Eu sinto
Eu sei
Vou aguardar
Acalmar o teu coração
O meu coração
E esperar a hora
Que o medo se vá
E tudo possa ser
Como esperamos
Desejamos
Um encontro
Único, lindo e mágico
Eu e Você
E o medo?
Foi embora
Para longe
Bem longe
E não tem hora para voltar
Se é que ele volta
Porque aqui
Definitivamente não é o seu lugar..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Carta de Amor

Carta de amor...



A Carta

Doce amor
Meu encanto
Meu doce
Meu favo de mel
Que saudade sinto de ti
Ah, doce amor tu és a minha deusa
Minha rainha
Tu és o meu respirar
A minha palavra
O meu viver
Penso em ti
E sinto o teu corpo
O teu cheiro
Penso em ti
E viajo no teu sonhar
Ouço o teu coração bater
Bate como um tambor
E junto ao meu
Ecoa aos céus o nosso amor
Minha querida, não vejo à hora
De estarmos juntos..
A minha saudade é doída
Inflama o meu ser
Dói é verdade, mas me faz feliz
Sei que a dor é nossa
É um esperar partilhado
Sonhado ...
Penso em ti
E a única forma
De amenizar a minha dor
É escrever..
As palavras são minhas companheiras
E levam a ti a minha saudade
Velada, sentida, escrita
Levam a ti o meu desejo
De tocar-te
De beijar-te
De amar-te
Espero-te amor meu
E deixo aqui
Nesta minha carta
A dor de quem ama
E de quem espera
Com ansiedade
O nosso encontro
Receba o meu beijo
Um só...
Mas que vale por todos
Que ainda não dei
Os que sonhei sentir
E os que ainda vou dar
Do seu eterno amor
Amo-te...


O sonho


Ao abrir os olhos
Acordei do meu sonho
Sonhado, sentido
De ter recebido de ti
Uma linda
E calorosa
Carta de amor...
Agora acordada
Volto a dormir
Esperando
Sonhar e acordar
E te ver
E te sentir
Aqui, juntinho de mim..
Mesmo que seja em sonho
Ou em palavras escritas
Em uma linda
E sentida
Carta de amor...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

E se...

cim 14.10 Pictures, Images and Photos
E se...

E se o dia virasse noite?
E se o sol mudasse de cor?
E se as estrelas perdessem o brilho?
E se sumissem as ondas do mar?
E se o arco-íris ficasse incolor?
E se não houvesse o amanhã?
E se não existissem as flores?
E se não cantassem os passarinhos?
E se o riso virasse pranto?
E se perdêssemos a esperança?
E se o mundo acabasse hoje?
E se o amor se transformasse em dor?

Agora...

Se o dia virasse noite, eu seria tua estrela
Se o sol mudasse de cor, eu seria o teu arco-íris de amor
Se as estrelas perdessem o brilho, seria eu a tua luz
Se sumissem as ondas do mar,
Como tua sereia te levaria para o fundo do mar
Se o arco-íris ficasse incolor, seria eu a pintar o céu com ardor
Se não houvesse o amanhã, eu seria o seu tudo hoje
Se não existissem as flores, plantaria o teu jardim
Se não cantassem os passarinhos, me transformaria em um rouxinol
Se o riso virasse pranto, seria tua eterna alegria
Se perdêssemos a esperança, eu seria os teus sonhos
Se o mundo acabasse hoje, eu grudaria em ti
Se o amor se transformasse em dor?
Impossível, pois o meu amor por ti é
Sublime, sereno,
Verdadeiro, intenso...
E se espalha aos quatro cantos como brisa
E chega aos céus em forma de canção
E que cantada pelos querubins
Transforma-se em um hino eterno de amor...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pedaços do coração...



































Pedaços do coração...


O teu silêncio fala..
Fala da tua solidão
E o meu coração em pedaços
Ouve uma doída canção
Mesmo doendo
Sinto que estás aqui
Pensamentos voam
Como folhas soltas
Em dias de outono
Mas como estamos
Na primavera
As flores são mensageiras
De outra canção
Canção de amor
Recheada de saudade
Da nossa saudade
Saudade com cheiro
Perfume de nós dois
Misturados
Em um abraço...
Saudade com gosto
Do beijo molhado
Aquele beijo doce
Demorado que cola
Os lábios úmidos
Aquele beijo que começa
Devagar e vai ficando
Mais intenso
Sem perder a doçura
Sem perder o encanto
A saudade dói
Mas preenche cada vão
Do corpo, da alma
Dos pensamentos todos
Que sào de você
Ah, doce amor
Surpreenda-me
Chegue de mansinho
Abraça-me forte
Beije-me
E coloque som
Neste silêncio teu
Que me enlouquece
E deixa o meu
Coração em pedaços

Maribel Santos
“Minha boca,janela da minha alma.”

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Responda-me

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Responda-me


Como dizer sem dizer?
Como sentir sem sentir?
Como é possível a entrega sem entregar-se?
Como esquecer-te se não fico sem pensar em ti?

Como explicar um amor de outros tempos
Se ainda não me entreguei a ti?
Que saudade é essa que sinto
Que sufoca e dói a alma?

Que dor é essa que me faz
Sofrer e que me alivia em poder sentir?
Que magia existe no querer ter e não ter?
Que sentimento é esse que dilacera as vísceras
Mas proporciona prazer?

Que música é essa que ouço ao longe
Que faz a minha alma levitar?
Que mistérios me fazem crer
Que tu és quem espero
E tanto quero?

Que estrada caminhas?
E que ares respira?
Por onde andas?
Para onde vai ou quando chega?

Quem és tu que me toma
E que toda noite carrega-me contigo?
Meus sonhos não são mais meus
Meus desejos são todos teus...

Responda-me
Para que eu possa
Abrir os olhos
Olhar para ti
Viver tudo aquilo
Que em sonho senti...

Responda-me!!!

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um vulcão

Um vulcão


Vulcão
Furacão
Coração
Emoção
Devoção
Pulsação
Explosão
De corpos
Os nossos
Sedentos
Vorazes
De amor
De calmaria
Beijos
Molhados
Intensos
Doces
Longos
Corpos
Os nossos
Entrelaçados
Grudados
Colados
As mãos
As nossas
Tocam-se
Procuram-se
Acham-se
Corpos
O meu
O teu
Os cheiros
Misturam-se
Exalam
Amor
Calor
Desejo
Saudade
Afeto
Bocas
A tua
A minha
Calam
Falam
Gritam
Sussurram
Palavras
Desejos
Quero-te
Espero-te
Amo-te
Aqui

Hoje
Parece tão longe
Mas tu sabes
Que estás sempre
Aqui
Colado
Atado
Em mim
Para mim
Dentro de mim
Um vulcão
Calmo
Sereno
Que espera
Ansioso
Para explodir
A alma
O corpo
A boca
De desejos
Contidos
Que chama
E pede com calma
Que espere a hora
Para explodir
Pode ser hoje
Amanhã
Mas, é nossa
Só nossa
E ninguém
Roubará
Só nos resta agora
Saber esperar
A hora...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Almas Gêmeas

Almas Gêmeas


Um no olho do outro
Um o reflexo do outro
Seres plenos de luz e harmonia
O amor é o laço de união
Plenitude, serenidade
Corpos fecundos
Harmônicos
Iluminados
Não precisam dizer muito
O pouco sempre é tudo
O tudo é o suficiente
São feitos da mesma essência
Partilham os mesmos ideais
São palavras escritas e sentidas
Segredos partilhados
Sonhos vividos
Em um tempo distante
Livre de qualquer tempo
Memórias das almas
Que unidas são únicas
Mesmo que ainda distantes
Um encontro
Um olhar
Aquele olhar
Um beijo
Selado
Marcado
Num encontro
Esperado
Sonhado
Sofrido
Um dia
Uma noite
Noites e noites
Tão longe
Tão perto
Um nó na garganta
Um aperto no coração
Dois adolescentes
Esperam
Desejam
Um encontro
De olhos
De mãos
De copos
De lábios
Unidos
Unindo
Dois corações
Em um encontro
De almas gêmeas
Unidas em um só coração...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um suspiro, um gemido... Ah!!!

Um suspiro, um gemido... Ah

Um suspiro
Um gemido
Um olhar
Um arrepio daqueles que tiram o ar...
O corpo está em ebulição
Os lábios secam de tanta paixão
E da boca uma só palavra não sai
Penso em ti ...
E aquela danada saudade
Ah, Como dói
Toma-me a mente
E ela me trai
Faço um esforço para que
Não ocupes tanto o pensar
Mas quem comanda é o coração
Que não pensa e entrega-se
A esta paixào...
Quisera pudesse embrulhar
O meu corpo no teu
E ficar..
A vontade que tenho
É misturar-me a ti
E saber como vou poder prosseguir
Se volto, se fico
Se venho ou não vou
Mas agora vou jogar fora
A minha razão por aí
E deixar que os meus sentimentos
Que estão vivos intensamente e em ti
Possam saber para onde devam ir
Chegar e ficar
Ir ou morar
E as palavras
Que estão sempre soltas no tempo
Ou no ar
São pérolas de encanto e desejo
Vivos em meu olhar
Que minhas mãos
Escrevem sem pensar
Deixam-me zonza de tanto pensar
Mas suspiro e sinto a vida em mim
O gemido está guardado para ti
O meu olhar quer encontrar o teu
Para que meu corpo em ebulição
Sinta aquele arrepio
E os meus lábios que secam
Molhem nos teus
E que minha boca
Possa dizer
O quanto eu quero
E posso amar você...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fogem as palavras...

Fogem as palavras...


Hoje fogem as palavras
Fogem do papel
Flutuam como plumas
Piscam como vagalumes
Transformam-se em canção
Brilham como estrelas

Hoje fogem as palavras
Procuram abrigo no perfume das manhãs
No calor do sol
Nas nuvens, na lua
No som do vento
Nas ondas do mar

Hoje fogem as palavras
Transformam-se em brisa
Voam nas asas dos passarinhos
São flores no campo
Um sorriso de criança
O sabor de frutas frescas

Hoje fogem as palavras
Do livro que já li
Dos que ainda vou ler
Da música que não canso de ouvir
Fogem da vida para o palco
Do palco para a vida

Hoje fogem as palavras
Da minha boca
Da minha alma
Do meu coração
Dos meus lábios
Do meu corpo

Hoje fogem as palavras
Transformam-se em amor
Em vulcão de desejos
Em beijos longos, molhados e quentes
Em noites de entrega
De volúpia, de paixão
Fogem as palavras todas
Voam para ti
Para que saibas
O quanto estás em mim..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma .”

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A plenitude do ser...





































A plenitude do ser...

Se pudesse seria todas as suas respostas
Para tantas perguntas que rondam o teu ser
Se pudesse seria a lágrima que escorre em teu rosto
Que mesmo querendo não sabes o porquê
Se pudesse seria a tua paz
A tua calma que tanto anseias em poder ter
Seu pudesse estaria agora
Olhando para ti e segurando tua mão
Mostraria a beleza que está dentro de ti
Se pudesse seria o abraço apertado
O beijo não dado
O amor não vivido
Se pudesse agora seria o teu colo
Que mima que aquece o teu corpo doído
Se pudesse seria a tua coragem
Que mesmo escondida está viva e latente
Se pudesse seria o teu mais lindo sorriso
Teus sonhos esquecidos
Em noites mal dormidas
Por nào saber para onde ir
O teu rir ou chorar
Quisera eu pudesse diminuir a distância
E por alguns instantes descobrir o teu sentir
Ao olhar-me nos olhos, ouvir a minha voz
Talvez o meu sexto sentido que é sempre
Tão preciso possa por mim responder
O homem amargurado
Que tu achas que és
Tem medo do novo
Do adolescente que renasceu em teu ser
Aflorou nas mãos frias, no frio na barriga
No gosto do beijo perdido no tempo
No sangue que ferveu
E trouxe de volta sentidos guardados
O nó na garganta
A dor no peito
Do homem menino
Poeta errante
Que teme as próprias palavras contidas
E que estão escritas na poesia
No texto do eterno amante
Da vida, do amor
E que em forma de dor
Grita por alguém
Que mesmo distante
Está presente em todo o teu ser
Juntos somos a palavra contida
Somos a poesia que diz tudo
Somos os sentidos todos em um
O calor dos corpos
Os beijos ardentes
O sorriso mais lindo e feliz...
Um sonho?
Talvez seja...
Mas são eles que alimentam o meu ser...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Mente, Semente, Dormente...

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Mente, Semente, Dormente...


Penso no voo do anjo perdido
Caído, sofrido...
Entregue ao choro desmedido

São dores sentidas
Feridas antigas
Lágrimas ressentidas

O coração é semente
O amor é latente
Sua mente é dormente

O corpo é um templo
De amor e dúvidas
Medos sem nexo

Sua boca cala
Palavras desejos
Contidos num doído silêncio

Seus lábios desejam
Imploram por beijos
Desejados  sonhados

O anjo sofre
Chama-me sem saber
Que estou ao teu lado
Cuidando e orando
Para que encontres
A luz, o caminho
Para que possas seguir
Seu voo tranquilo
E que a felicidade
Esteja sempre contigo

Voe meu anjo
Que mesmo de longe
O meu coração
Sempre estará
Batendo junto ao teu
Voe meu anjo
Serás para mim
Sempre muito querido
Voe, voe meu anjo
Espero-te encontar um dia
Mesmo  que seja para lá do infinito...

Maribel Santos
‘Minha boca, janela da minha alma.”

Atados, Colados...

Atados, colados...

O meu corpo no teu
O teu no meu
Inteiros entregam-se
Na mente que quer
O corpo, o gosto
O ter e o querer
Sou eu em você
Você em mim
Um doce querer doce
Um desejo latente
Velado
Calado
Sonhado
Pensado
Você um pedaço de mim
Que não pede
Implora
Que fique
Que cole
Que faça de mim
O sonho sonhado
O gosto do corpo suado
Da boca molhada
Que pede e diz
Palavras de amor
Mastigadas pelo vento
Levadas pelo tempo
Que sente saudade
Do toque guardado
Do amor não vivido
Do abraçado perdido
Solto no ar
Eu aqui me entrego
Inteira e feliz
Ao meu sonho sonhado
De estar em você
E você em mim...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

domingo, 14 de novembro de 2010

Sombras à sombra

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Sombras à sombra

Sombras
Sobras
Nossas, minhas
Vossas...
Assombram???
Não, encatam
Cantam
Dançam
No palco
Na vida
O canto
O pranto
Encantam
Sombras à sombra
Na noite
No dia
Um risco
Uma sombra
Que reluz
A vida vivida
A voz dividida
Ir ou ficar
Sobras, não?
Sombras misturam-se
Enrolam-se
Um pedaço de mim
Que saiu por aí
Dançando
Cantando
Para ser mais feliz..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”
eu

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um adeus, até breve ou até já?

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Um adeus, até breve ou até já?


O meu abraço não é de adeus
As minhas palavras não são de tristeza
O meu olhar não é de dor
O meu abraço é recheado de amor
Venho a ti para dizer
O que sinto
E desejo que sejas feliz
Por momentos penso
Em tuas palavras de dor
Dúvidas, segredos, medos,pavor
E penso em tudo que não pude dizer
Nos olhares que não trocamos
Como seria o nosso encontro?
Busco entender o não entendido
Procuro descobrir o que faz sentido
E sei que estás um pouco perdido
Olho em volta
E vejo um futuro
Uma luz, um caminho seguro
Mas, penso em ti
Como estará?
Por onde andas meu doce amor?
Só digo hoje
O que aqui deixo escrito
O meu amor e afeto ainda estão contigo...

Maribel Santos
‘Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Serena sereia do amor...

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Serena sereia do amor...


A sereia é serena
Silêncio, calmaria...
O mar abriga os desejos da sereia
Que canta e espera com calma
O amanhecer de mais um lindo dia
Dias de pura magia esperam pela
Doce e encantadora sereia

Serena é a sereia
Que sabe que o momento
É de espera e de sabedoria
O coração mostra caminhos
Os olhos guiados pela alma
Olham o belo
Contemplam o que está distante

A sereia é serena
Mergulha em pensamentos
Alimenta seus sonhos
Sabe que o amanhã reserva surpresas
Ela sabe esperar..
Sabe que o amor está por chegar
E virá banhado pelas ondas do mar

Serena é a sereia
Que com o seu cantar
Compõe lindas canções de amor
O seu cantar é doce, suave, embriagador
Mas, não são todos que ouvem
Apenas aquele que se deixa levar
E se entrega ao feitiço do amor

A sereia é serena
Se entregue aos seus braços
Ouça suas juras de amor
Mergulhe em seu corpo
Misture-se aos sabores
E cores da linda sereia
Seus lábios são favos de mel

Serena é a sereia
Que seduz, enlouquece
Aguça sentidos
Seu corpo é morada
Abrigo, calor
Não tenha medo
Se entregue para a sereia do amor...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A cançào do vento

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A canção do vento...

Hoje acordei com o vento
Soprava  suave como melodia
Chegou de mansinho em meus ouvidos
Parecia uma canção de amor

Fiquei embriagada com tamanha beleza
Me senti flor
Me vesti de calor
Deixei-me levar pelas ondas do vento

O meu corpo ganhou asas
E uma magia tomou conta de mim
Podia eu agora voar e chegar a ti
Mas onde está doce amor?

Que dia mágico é este
Que não tenho você junto a mim?
De que me servem as asas se não sei para onde voar?
Será que você já está voando pra mim?

São tantas perguntas
Que ficam  a rondar
Mas o meu coração abranda o meu ser
Ele vibra e sente o teu querer

Uma brisa suave e doce
Toca o meu rosto
Beija o meu lábio
Envolve o meu corpo

São ondas de amor
Que vem de você
Sinto um perfume
Que me faz levitar
Sinto tuas mãos
Que seguram as minhas
E começo a chorar
São lágrimas de emoção
De felicidade
É você que chega devagarinho
Para saciar a minha saudade...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”
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domingo, 7 de novembro de 2010

Tua refém

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Tua refém


Uma luz, um cheiro
Um gosto, um som
Um calor, um sabor
São misturas de mim

Uma palavra encantada
Um nó na garganta
A saudade que chega
Apossa-se de mim

Sentimentos insanos
Devaneios profanos
Percorrem meu corpo
Acordando o meu ser

Sede de amar
Sentir e querer
Um abraço, um beijo
Quero todo o teu ser

Ah, que felicidade
Seria agora estarmos juntos
Olhar-te nos olhos
Entregar-me a ti

Meu coração clama
Inflama a chama
E te quer aqui
São emoções e temores

Que fazem de mim tua refém
Lançaste um feitiço
Poderoso e eficaz
Que me deixa no chão ou faz-me voar...

Que poderes são estes
Que me deixam sem ar
E nenhuma palavra consigo falar...
Vejo-me flutuar

Quero beijos
Abraços
Carinhos
Carícias
Colinho
O teu corpo
Ficar.. Ficar
E em teu colo morar...

Maribel Santos
"Minha boca, janela da minha alma."

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Falam meus olhos







































Falam meus olhos

Já não são os meus olhos que olham
Eles falam ...
Já não são meus ouvidos que ouvem
Eles procuram...
Já não é mais a minha boca que fala
Ela ouve...
Já não é o meu coração que bate
Ele sente...
Já não são os meus pés que caminham
Eles choram...
Já não são mais os meus braços que abraçam
Eles sorriem...
Já não são as minhas mãos que escrevem
É minha boca que é janela da minha alma
Sou guiada por todas as mudanças do meu ser
Meu corpo beija o teu beijo
Meu corpo sente a tua pele
Meus sonhos sãos os teus
O meu sentir é magia
Puro êxtase
Já não sou dona dos meus sentidos
Rouba-me as horas de sono
Invades os meus pensamentos
Já não sou mais dona de mim
Tu és dono absoluto de tudo
Então me pergunto:
O que será de mim?

Maribel Santos
“Minha boca,janela da minha”.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nào deixarei...

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Não deixarei


Ah, doce amor
Eu não deixarei morrer
Em mim a saudade
A ânsia de ter-te
Não deixarei morrer
O brilho dos meus olhos
Onde tu habitas
Não deixarei
Que a chama que arde
E queima o meu ser se apague
Ah, doce amor
Não morrerá em mim
Nem a dor que aperta
O meu coração e que me sufoca
Tira-me o ar
Não deixarei de sentir
O nó na garganta
A boca seca
O tremor das minhas mãos
Não deixarei morrer
Aquele frio na espinha
Que sobe e desce
Sem cessar
Não quero deixar de sentir
Cada sensação que faz o meu corpo trepidar
Meu doce amor
Não deixarei morrer em mim
Tudo que me leva a ti
Não deixarei morrer em mim
A única coisa que me faz viver
Você...

Maribel Santos
“Minha boca,janela da minha alma.”

Feito tatuagem

Feito tatuagem


Descobrir
Procurar
Investigar
Em cada sentir
Cada palavra
Dita ou que ainda será
O som do silêncio
De corpos nus
Que se desejam
Querem-se
Procuram-se
O quente
O frio
O doce e o sal
O riso
A lágrima
Qual o gosto do gosto?
Que alquimista faria tal mistura?
Os cheiros exalam
Dos corpos que se procuram
Acham-se
Dançam um balé
Sincronizado e sensual
De magia e de uma beleza indescritível
Os olhos se acham
São dois corpos
Que se fazem um
Dois seres que se encontram
São unos neste amor
Lágrimas não de dor
Mas de amor
De desejos contidos
Amam-se
Descobrem que até então
Nada sabiam
Descobrem juntos
Os sentidos
Despertam o paladar
O olfato
Juntos seus corpos são pura magia
Uma sinfonia perfeita
Uma canção que toca
A alma
O ser
São dois corpos
Amantes
Felizes em toda a plenitude
Moldam-se
Ao prazer e ao êxtase
Entregam-se com loucura
Saciam a sede do amor e de amar
Loucura?
Paixão?
Amor?
Que seja uma louca paixão com amor
Colam-se feito tatuagem
O medo se foi
Para que o amor ficasse
No espaço vazio
A verdade da entrega
O querer ter e ter
E poder ter acalma a alma
A minha
A tua
Dois seres inteiros
Plenos
Dois corpos desenhados
Colados grudados
Um no outro
Como tatuagens
Aqui escritas
Por dois seres
Que se acham
Que se descobrem
Um no outro

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Hoje sou uma fada!!!

Eu
Hoje sou uma fada!!!

As fadas podem tudo!
Não é assim que aprendemos na infância?
Que delícia imaginar
Que por momentos
Posso ser uma fada
E chegar a ti como um sonho
Uma linda fada que por instantes
Toca a tua mão e com magia te leva
Para um mundo mágico
Um mundo iluminado por vagalumes
Encontrar duendes, silfos e elfos...
Agora te olho com olhos de fada
Sinta a pureza do meu ser
Sinta a magia deste encontro
Permita-se ao encanto
Hoje posso satisfazer seus desejos
Do mais simples ao mais ousado
Da criança que cresceu, mas adora sonhar
Somos só nós dois e podemos tudo
Vem, segure minha mão e não tenha medo
Confie em mim e deixe-se levar
Pelos mais belos e lindos sonhos
Eu sei que estão aí guardados
Experimente a liberdade de ser agora
Quem tu queres ser
Seja uma flor
Um cachorrinho
Um menininho sapeca
Brinque com o seu imaginário
Você pode ser tudo
Voe em sonhos a sua realidade
Olhe ao redor, o arco-íris abriu-se
E foi só para ti
Nuvens são tapetes
Que te levam para onde desejar ir
Sinta a leveza que envolve o teu copo
Sou a tua fada peças o que quiser
Agora, peço-te algo
Olhe para si
Vês o teu coração?
Não existe nada mais valioso
Mais sábio...
Mais iluminado...
Quando precisares de respostas
Por mais difíceis que possam parecer
Ele responderá
Eis a magia do teu ser
Não precisas ser um elfo ou duende
Basta ser você
Em toda a sua plenitude
E quanto a mim?
Sou uma menina grande
Que nunca deixa de sonhar..
Hora fada ou sereia
Mulher ou mutante...
Então já que podemos tudo
Vamos voar???

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O voo do meu anjo

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O voo do meu anjo


Ele abriu suas asas e voou...
Saiu do seu ninho e foi curar a dor
Sem mesmo saber saiu em busca de si
Respirou novos ares, descobriu lugares
Encantou-se com o novo
Embriagou-se do belo e já conhecido lugar
A alma aquietou-se no corpo sereno
O meu anjo voou..
Sentiu o vento em seu rosto
Degustou de todos os gostos
Seduziu-se com o divino
Com o sagrado e o profano
Vestiu-se de homem
Do seu homem interior
Que sabe seduzir
Sabe amar e se dar
O meu anjo fala de música
De poesia...
Aprecia  obras de arte
Estampadas em corpos esculturais
Sua voz soa como canção
A sua mão escreve uma oração
Mas é no palco que ele se faz
O teatro é mais que vida
É a sua religião
É o seu respirar
É o doar
É o ser que se faz ser
O meu anjo aqui se veste
Se despe de tudo
A alma levita
O corpo se entrega
E o anjo desempenha
O seu melhor papel
Ser apenas ele
Vestindo a sua carne
Aqui ele sabe
Quem é
O que quer
Para onde quer
E deseja ir
No palco ele é feliz
O meu anjo voou
De volta da vida para o palco
Logo voará do palco para a vida
Ele sabe que suas asas podem tudo,
Então ele sorri..

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Amores... Desejos ardentes







































Amores... Desejos ardentes

Romeu e Julieta
Sansão e Dalila
Abelardo e Heloisa
Tristão e Isolda...
Sinto-me Julieta
Dalila, Heloísa, Isolda
Sinto um feitiço
Uma magia...
Um encanto...
Mãos transpiram, o corpo treme
A respiração fica ofegante
O coração parece sair pela boca
O s lábios secam
Um calor que sobe da cabeça aos pés
E ao contrário também
Os olhos, claro que brilham
E continuam brilhando
Ao olhar-me no espelho
Vejo algo que nunca vira antes
É um desejo ardente, terno e doce
Uma mistura que faz o meu corpo
Sentir prazeres desconhecidos
Assusta o querer
O querer ter e ainda não ter
O sentir sentindo
Cada pedaço do meu ser
É um despertar
De sensações e sentidos
E o corpo fala
Que sente a tua alma
O corpo chama
O teu para o meu
A minha boca pede a tua
Os meus lábios querem os teus
Meu corpo experimenta novos quereres
Quer o doce e o sal
O frio e o quente
O entregar e receber
Beijar ser beijada
Amar ser amada
Sorrir chorar
Falar e calar
Olhar procurar
Querer e ter
Tocar ser tocada
Amar e me entregar a ti
Amar e receber de ti
Viver, sentir
O amor verdadeiro
Sonhado e desejado
Por mim e por você
Então, sejas
O meu Romeu,
O meu Sansão,
O meu Abelardo,
E o meu Tristão
Serei a tua Julieta,
Tua Dalila,
Tua Heloísa
A tua Isolda
Serei todas mais
Que quiseres que eu seja
Sejamos Eu e Você
Protagonistas desta linda
E real história de amor

Maribel Santos
“Minha boca, Janela da minha alma.”

A volta da sereia

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A volta da sereia

Ela foi para o fundo do mar
Com esperanças de logo voltar
Voltar para encontrar o seu amar

Onde estará o amor da doce sereia?
Que mares navega o seu marinheiro?
Que terras caminha para o seu despertar?

Ele ouve ao longe o cantar da sereia
O seu cantar encanta, chama e seduz
E o marinheiro se deixa levar...

Ondas de amor chegam aos seus ouvidos
Que magia é essa que me tira os sentidos?
Para que mares navego se o rumo é desconhecido?

Mas o marinheiro ao longe avista
A linda sereia que canta e enfeitiça
Com sua linda voz o seu cantar

Ele já não mais acha o rumo tão desconhecido
A casa, o lar que lhe oferece abrigo
Sào os braços da linda sereia do mar

Os dois entregam-se e fazem juras de amor
O marinheiro já não sente as dores do desamor
E ao lado da linda e encantadora sereia
Começam a escrever uma linda história de amor

Maribel Santos
‘Minha boca, janela da minha alma.”

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domingo, 31 de outubro de 2010

Saudade Desconhecida

eu
Saudade  Desconhecida

Dói... dói .. dói
É uma dor latente
Que nasce não sei onde
Nem sei para onde vai
Mas está aqui
Em mim
Dentro de mim
É uma saudade doída
Falta o ar...
O coração além de saltar
Pulsa, inflama
Chama...
Que feitiço lançaste
Se está tão longe de mim?
Que saudade é essa que sinto de ti, se nunca te vi?
Não conheço a tua voz, o teu cheiro?
Sinto saudade do corpo que nunca abracei
Do toque das mãos que imagino sentir
Que saudade é essa
Que ocupa todo o meu ser?

Maribel Santos
‘Minha boca, janela da minha alma.”

Dentro de Mim

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Dentro de mim

Dentro de mim habita um ser
Que me deixa confusa
Que me deixa às vezes carente
Outra vezes intensa e sedutora
Mas por outras me faz sentir frágil
Uma fragilidade que me deixa sem rumo
Dentro de mim habita um ser
Que chora com a mesma intensidade que ri
Tem a boca como a janela de sua alma
Seus lábios são portais de luz
Dentro de mim habita um ser
Que busca respostas para tantas perguntas
Que quer e deseja ser feliz
Dentro de mim habita um ser
Que sonha com sonhos dourados
Que sabe o valor dos raios do sol
E viaja nas ondas do mar
Dentro de mim habita um ser
Que canta e tem fé
Que sente que está dentro de mim
Que faz do meu coração a sua casa
Dentro de mim habita um ser
Que eu sou ele e ele sou eu
Dentro de mim habita um ser
Que juntos eu e ele somos um só.

Maribel Santos
"Minha boca, janela da minha alma."

sábado, 30 de outubro de 2010

Os meus Eus...

Eu
O meus Eus..


Minha vida
Meu destino
Meus amores
Meus dissabores
O meu fel
O meu mel
O meu papel
Nesta vida
Onde busco
O meu caminho
Mulher
Mulheres
Mutantes
Criança
Menina-moça
Um anjo
Um bicho
Ser gente
Meu Animus
Meu homem vivente
Que faz de mim
Um ser exigente
Forte, persistente
Mas, a sensualidade
Torna-me
Um ser doce
Frágil evidente
Eu canto
Danço
Escrevo
Enlouqueço
Amo
Descubro-me
Ser sempre
Um ser intenso
Vibrante
Falante
Errante
Amante
Da vida
Da minha
Que faz de mim
Ser assim
Um ser recheado de mim...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Rede Interior

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Rede interior

Entrego-me neste momento
Para palavras que estào soltas ao vento
E como um pescador trago-as como
Se fossem peixes para a minha rede interior

Transformo-as em fatias
Para que eu possa mastigá-las
E saciar a minha fome que me consome
E como um pescador lanço minha rede

Renovo o meu banquete
De palavras pescadas
No mar de ilusões
Mar de amores, de cores corais

Palavras ao vento
Que neste momento
São de puro amor
Amor de você, amor pra você

Queira-me dobre enrole
Em tua rede interior
Fala-me palavras bonitas
Declare por mim o seu amor

São palavras pescadas na brisa
Na noite em pleno luar
Que nos faz criaturas divinas diante deste altar
Um abraço um laço

Somos fonte
Somos fome
Desejos
Um banquete

Somos pureza
Ardor e calor
Somos o que todos sonham ter e viver
A mais pura e linda história de amor...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma’.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Em Ti...


Em Ti...

Em teus braços serei tudo..
Serei o ar, o dar, o ser e o ter
Serei o teu lar, o teu ar, a tua casa..
O teu templo de amor
Serei tua mulher, tua irmã, tua filha, tua amante
Tua amiga, a tua criança interior
Serei o teu gosto, teu cheiro, teu suor, teu calor
Serei a tua calma, a tua alma,
Serei céu, luz, estrelas, as ondas do mar
Caminho, carinho, colinho,
Serei o teu traço em um laço
Traço escrito em teu rosto, teu olhar
Serei chama que queima que arde que inflama o teu ser
Serei morada, abrigo, ninho puro de amor
Serei o teu sorriso, a tua lágrima de dor e de alegria
A felicidade que de ti irradia e se faz flor
Serei tuas mãos que escrevem mágicas poesias
De alegria, felicidade, de paz que contagia
Serei teus pés que caminham em nuvens de algodão
Serei a tua fé que te guia, te ilumina
E não importa quem seja o teu deus
Serei voz, que diz palavras doces
De encanto do nosso eterno amor
Serei canção, tua paixão, tua oração
Serei a tua fala que sai da tua boca
Da minha boca que é janela da minha alma
A minha fala que exala o meu querer
E o meu querer é ser você
E em teus braços já não sou mais eu
Sou só você...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mulheres em mim...

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Mulheres em mim...


Procuro-me...
Encontro-me...
Acho-me...
Sou coração, sedução, compaixão
São tantas... tantas e quantas
E como eu quiser ser
São muitas mulheres
Mas quantas mulheres habitam meu ser?
Que segredos cada uma delas esconde de mim?
Desejos contidos, um amor proibido, sentimentos reprimidos?
Tristeza, angústia, medo, ansiedade, mistérios?
Não ou sim???
Elas estão todas aqui...
Enraizadas
Sustentam-me,
Apóiam-me,
Ensinam-me,
Criticam-me,
São solidárias, amigas, cúmplices
Misturam-se com calor
Transpiram amor
Transformam a dor
Fogem do horror
Da mentira
Do ciúme
Mastigam palavras
Respiram sentimentos
Dançam ao luar
Fazem de mim
Uma poesia escrita
No tempo...
Solta ao vento
E abençoada pelas ondas do mar...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma”.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Amor de Verdade

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Amor de Verdade

Quero um amor inteiro,
Não como objeto,
Mas que me tire do chão,
Um homem que me olhe nos olhos
E se veja neles quando fizer amor comigo,
E que cada vez que me beijar
É como se fosse à primeira vez
Que está sentindo o gosto da minha boca,
Que faça o meu corpo gemer de desejos
Só com uma troca de olhar,
E que me leve pra cama,
Me ame no chão,
Na mesa da sala
Na cozinha
Na lama
Se lambuze de mim,
Mas que seja meu e inteiro,
Que sinta o meu perfume em seu corpo
Impregnado, colado fixado
Quero um amor assim
Que me deixe sem ar
Sem falar
Com a boca seca
Com as pernas bambas
O coração a saltar
Quero um amor que voe comigo
Em meus doces delírios
Que me faz cafuné para eu dormir
Que me beije me abrace e me ame
Sempre como se fosse à última vez
Quero um amor assim
Para ser só meu...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma”

domingo, 24 de outubro de 2010

Anjo Perdido



Anjo Perdido...

Avisto ao longe um vulto
E o meu coração me diz
Siga, vá até lá
Então caminho...
E aos poucos a luz vai ficando para trás
Mas mesmo não sabendo o que encontrar
Continuo caminhando...
A estrada é desconhecida
Mas algo dentro de mim me leva sem pedir
O escuro da noite, sensações intrigantes
Faz de mim um ser diferente neste momento
Ouço um som, mas ainda não posso saber donde vem
Sinto um arrepio, um calafrio e uma enorme vontade de chorar
Mas ainda não entendo a razão
Continuo seguindo a escuridão
Sem medo e com medo
Sigo mais uma vez
O meu frágil e sábio coração
De repente tropeço em algo e paro
Ao parar a lua que estava escondida aparece
Como uma luz tão profunda que me assusta
Me cega...
Mas aos poucos diminui como uma chama de vela
E ao olhar me deparo com um anjo caído a chorar
Aproximo-me sem medo e sem pensar
Algo me trouxe para este lugar
Ele me olha e me diz:
Estou perdido
Sozinho
Sofrido
Doente
Cansado
Deprimido
Não sei para onde ir
O que fazer
Falta-me coragem
Força e fé
Preciso de ajuda
Estou fraco
Sem forças para nada
Mal posso voar
Passam muitos por mim
Mas ninguém olhou
Em meus olhos como tu
Você pode me ajudar disse ele?
Olhamo-nos com magia
Com carinho
Com amor...
Sentei-me ao seu lado
Beijei a sua face
Segurei em sua mão
Havia magia
Encanto
Amor
Doçura
Abraçamo-nos
E o mundo parou
Ficamos horas assim
Grudados, abraçados, entrelaçados
Ele dormiu em meus braços
Ao acordar me olhou e perguntou?
Estou no céu?
Eu disse:
Sim, está
Mas terei que levá-lo de volta
Para que fiques aqui
Terá que voltar a voar
Recuperar suas forças
Cuidar de sua saúde
E descobrir o verdadeiro
Significado de algo sagrado
“O Amor”
Tu esqueceste
Que antes de amar alguém
Temos que ter amor próprio?
Vou levá-lo de volta para que reflita
Cuide de você
Saiba quem tu és verdadeiramente
E principalmente saiba para onde quer ir
Estar e com quem...
O céu está sempre com as portas abertas
Mas para entrar é necessário saber
O quanto amas a tua vida
Levei-o de volta para a escuridão
Abracei-o mais uma vez
E antes de partir disse a ele:
Levo você comigo em meu coração
E deixo para ti um pedido:
“Não desista de você”!!!


Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sábado, 23 de outubro de 2010

Estou em Ti como Tu estás em mim



Estou em Ti como Tu estás em mim


Meu doce amor, meu encanto
Meu raio de luz e bem querer
O dia amanhece e com ele
O cheiro fresco das manhãs
Avisa-nos que mais um dia
Nasce e com ele a dor da saudade
Floresce em nosso ser
A distância existe, é latente
Dormente, insistente
Fica a dor do querer
Do querer ter e não poder
Do tocar, do sentir
Sim, a distância existe
Mas não é o nosso querer
Dói meu querido
Mas nos temos
E juntos podemos
Mandar a distância para o além mar
Ventos sopram o nosso amor
Eu pra você e você pra mim
Voemos sim
Mesmo que seja
Em pensamento
Como nuvens azuis
Você é o meu sol o meu sal
Não fique triste doce amor
Amanhã é um outro dia
E mais um dia virá
Chegará o momento tão esperado
Desejado sonhado do nosso querer
Céus e terras se movem e me levam até você
Vem pra mim, te espero e te quero
Como nunca senti nada assim
Tu és o meu manto que cobre o meu corpo
Sinta-me em ti...
O teu colo é o colo que quero dormir
Repousar em seus braços
E esquecer quem sou
Onde estou e para onde vou
Sem você o meu mundo
É um nada
Doce amor abra os teus braços
E me faça a tua mulher
Se esfregue
Se entregue
Se lambuze
Grude em mim
Já me tens em teu corpo
Como uma tatuagem
Colada, velada
E sem dores ou dissabores
Não perdemos aquilo que temos
E já é nosso..
Estou em Ti, doce amor
Como Tu estás em mim


Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Só a gente...

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Só a gente...


Fugir para longe, para bem longe?
Fujamos sim doce amor
Cuide de mim preciso tanto
Quero-te bem pertinho
Para deitar em ti
E encontrar-te num beijo
Sedoso, gostoso, meloso
Conhecer o teu gosto
Teu cheiro
Teu corpo
Venha para mim meu encanto
Faça do meu corpo a tua morada
Fuja para dentro de mim
Mergulhe em meus braços
Misture-se no êxtase
Do cheiro do gosto
Desnude a minh`alma
Me entregue a tua
Sejamos um só
Beija-me
Olhe-me, meus olhos são teus
E os teus são os meus
Entregue o teu corpo
Sedento de mim
Respiração ofegante
Gritos, gemidos
Sussurros e afins
Vem pra mim
Me abrace
Entelace... me amasse
Cuide de mim
Sonhe comigo
O sonho verdade
Que nos faz
Prisioneiros
Do encanto
E do amor
É só nosso
Tão nosso
Da gente
Só a gente , só a gente
Da gente pra sempre...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Me achaste na noite

Eu e Tu
Me achaste na noite

Tu estavas perdido sem fralda
Na noite calada na cidade velada
Sofrido, corroído a beira da estrada
Mas me achaste numa noite
E tu não sabias que me procuravas

Um encontro numa noite vazia
Que mais parecia um dia qualquer
Mas sem mesmo esperar
Achamos-nos olhando para um mesmo lugar

Encontramo-nos na noite que fascina
Implora que o mundo lá fora
Pare nessa exata hora
Onde a poesia renasce e chora

Chora de amor, de felicidade
Implora que a saudade
Vá para outro lugar
Porque quem chega agora quer chegar e ficar
Abraça-me amor meu
Tanto te espero para saciar
Meus desejos de te- ter
Inteiro só para mim

Quero que o mundo
Que gira lá fora
Pare e sinta o nosso querer que aflora
O teu corpo implora
Chama-me e diz que me quer
Beija-me
Devora-me
Ama-me
Mastiga-me
Engula-me
Vista-se de mim

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mutantes, Errantes, Amantes...

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Mutantes, Errantes, Amantes...

Recebo-te meu errante da forma que tu és
Passado, presente não importa
Somos mutantes, inseguros
E não é só o futuro que é incerto
Somos todos...
Insensatos, melancólicos
Mas transformo o meu veneno
Em uma doce bebida
Que me embriaga de amor
Êxtase, paixão, doçura
Sinta o meu perfume
Que de tão longe está tão perto
Dispa-se da mágoa
Da saudade
Do lodo
Da lama
Entre em um mundo gigante
E abandone o pequeno mundo redondo
Sinta a saudade da verdade
Da tua que está enraizada em ti
Siga a direção do sol
Da lua, das estrelas
Banhe-se da energia do universo
Ilumino-te com meu calor
O meu sopro te aquece
Espero-te meu errante
Sinta o gosto do doce
Do mel, esqueças o fel
Mele-se da alegria
Da tua alegria contida
Calada e que agora
Fala e clama
Liberte-se, sou tua alegria
Não sofras jamais
E se morrer
Que seja de amor
Eu estou aqui
O dia???
É hoje, é agora
E não está só
Estamos só juntos
E que sejamos
Errantes, brilhantes, amantes...
Feche as feridas
Abertas
Sejas
Um morro de eterna paixão
Mas que acabe logo
Para nascer devoção
Renascer um lago
Com luz e calor
E ver brotar com todo esplendor
Um amor de verdade
Que tu sempre sonhaste
Sonhei, Eu
Sonhou Você
Tu e Eu
Sonhamos Nós
E no envelhecer de uma noite
Sem mentiras ou meias verdades
Saberemos que caminho seguir
Será a nossa verdade...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Te bebo e me embriago de ti...

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Te bebo e me embriago de ti


Olhos nos olhos
Coração latente
Mãos que procuram
O seu corpo ardente
É um encanto sentir
A chama que inflama
O meu corpo latente

Olhos nos olhos
Os meus e os teus
Um desejo louco
Insistente
Incandescente
De ter e te sentir
Amar-te loucamente

Olhos nos olhos
Lábios se acham
Em beijos suaves
Úmidos e quentes
Boca que diz
Palavras de amor
E desejos indecentes

Olhos nos olhos
Corpos que queimam
E se entregam loucamente
Saciam desejos
Apetite voraz
Uma fome de amar
Amar, amar...

Olhos nos olhos
Vontades loucas
Amor, amantes
Beijos molhados
Nossos corpos suados
Uma vontade insana
Doce loucura

Olhos nos olhos
Sede de te amar
Entregar-me com doçura
Uma doçura voraz
Como o brilho da lua
Como o sol que queima
Meu corpo me pede
Te quer para mim
Então te bebo e me embriago de ti

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”