sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um vulcão

Um vulcão


Vulcão
Furacão
Coração
Emoção
Devoção
Pulsação
Explosão
De corpos
Os nossos
Sedentos
Vorazes
De amor
De calmaria
Beijos
Molhados
Intensos
Doces
Longos
Corpos
Os nossos
Entrelaçados
Grudados
Colados
As mãos
As nossas
Tocam-se
Procuram-se
Acham-se
Corpos
O meu
O teu
Os cheiros
Misturam-se
Exalam
Amor
Calor
Desejo
Saudade
Afeto
Bocas
A tua
A minha
Calam
Falam
Gritam
Sussurram
Palavras
Desejos
Quero-te
Espero-te
Amo-te
Aqui

Hoje
Parece tão longe
Mas tu sabes
Que estás sempre
Aqui
Colado
Atado
Em mim
Para mim
Dentro de mim
Um vulcão
Calmo
Sereno
Que espera
Ansioso
Para explodir
A alma
O corpo
A boca
De desejos
Contidos
Que chama
E pede com calma
Que espere a hora
Para explodir
Pode ser hoje
Amanhã
Mas, é nossa
Só nossa
E ninguém
Roubará
Só nos resta agora
Saber esperar
A hora...

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

Um comentário:

  1. Oi Mari... parabéns pelo poema... realmente resumiu a sensualidade e a beleza do amor quando é verdadeiro... grande abraço do amigo Beto...

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