quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A chama que inflama

Eu

A Chama que inflama

Quisera ser eu a sua dor latente
Ser o seu dia e sua noite
Seu riso e seu pranto
O seu coração errante

Quisera ser eu sua saudade velada
Ser a sua noite calada no meio do nada
A chama que inflama
A boca que chama

Quisera ser eu o tudo que falta
A sua voz calada
A cidade vazia
O tudo e o nada

Quisera ser eu a sua dor latente
A moça contente com desejo poente
O corpo caliente que te faz sorridente

Quisera ser eu a saciar sua sede
Entregar meu corpo na cama
Deitar na lama
Dizer que te ama
E morrer contente

Maribel Santos
“Minha boca, janela da minha alma.”

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